Escrevo em pé com a esperança que a tristeza se canse, assim como minhas pernas. O tamanho da saudade é inversamente proporcional ao tempo que estou longe. A experiência cresce junto com as possibilidades que se desenham com o passar dos dias, sempre acompanhada por essa tal de saudade. Lendo Sabino e Lispector, com Chico em back ground, a inspiração brota e os sentimentos se multiplicam por dez. Mudanças são necessárias e bem-vindas, mas nem por isso são recebidas facilmente. No começo – agora - estão cercadas por certa insegurança, desconfiança mesmo - natural e esperada. Sabia que seria assim! “Viver é isso mesmo, afinal ser feliz é fácil como fechar os olhos”.
Considerações: Estou em pé por limitações da mobília do quarto, apenas isso. As aspas são de Fernando Sabino.
10 março 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Ficar de pé é bom... Ainda mais quando o tema é saudade. Nessas horas é importante ter os pés no chão e a cabeça o mais próximo possível do céu.
saudades.
Um novo blog, mas o outro continua.
http://borelvalentim.blogspot.com/
Que bom que voltou, faz tempo que não venho aqui, pois achei que tinha parado.
Esse seu “viver” me faz constatar que saudade não se mede mesmo em quilômetros, muito menos por pessoa física ou até razão social. Saudade se agrega sempre ao vazio, no silêncio, em todas as nossas consternações.
Segura a onda, feche os olhos e pronto! A felicidade está sempre por vir...
Postar um comentário