"Só há uma vantagem na solidão:
poder ir ao banheiro com a porta aberta".
"Para esquecer uma mulher,
é preciso gostar imediatamente de outra,
embora seja impossível gostar de outra
enquanto não se esquece uma mulher".
"Se você me encontrar dormindo, deixe; morto, acorde".
Por Antônio Maria
23 maio 2007
11 maio 2007
Close To The Bone
acordo e durmo debaixo da pele,
sobre a crosta da terra, com camadas de cidades enterradas
movimento películas e superfícies entre outras películas e
superfícies quando saio à rua, ou quando me encosto no parapeito
desta janela que sedespede da noite
acordo e durmo entre membranas impalpáveis, com enzimas,
autoregulações e imponderáveis combustões
metabolizo rostos e teorias em meio à confusão de lembranças
depropositadas, entre secreções sebáceas, tubos,
alvéolos e histórias acumuladas
por vezes sinto esse torvelinho dentro da barriga,
e não sei se é fome ou lembrança de fome,
ou se são movimentos espontâneos da voracidade do vazio
nem sei que tipo de limite representa a pele,
se me separa da madrugadaou me une a ela
se o frio que sinto nesse vidro me pertence ou sou eu que pertenço
ao frio ou ao vidro, ou se o ponto em que tudo se entrelaça surge
apenas para desaparecer
sei apenas que sou permeável a esta manhã que desaba seus vermelhos
por prédios e morros, por muros e árvores
por Caio Meira
sobre a crosta da terra, com camadas de cidades enterradas
movimento películas e superfícies entre outras películas e
superfícies quando saio à rua, ou quando me encosto no parapeito
desta janela que sedespede da noite
acordo e durmo entre membranas impalpáveis, com enzimas,
autoregulações e imponderáveis combustões
metabolizo rostos e teorias em meio à confusão de lembranças
depropositadas, entre secreções sebáceas, tubos,
alvéolos e histórias acumuladas
por vezes sinto esse torvelinho dentro da barriga,
e não sei se é fome ou lembrança de fome,
ou se são movimentos espontâneos da voracidade do vazio
nem sei que tipo de limite representa a pele,
se me separa da madrugadaou me une a ela
se o frio que sinto nesse vidro me pertence ou sou eu que pertenço
ao frio ou ao vidro, ou se o ponto em que tudo se entrelaça surge
apenas para desaparecer
sei apenas que sou permeável a esta manhã que desaba seus vermelhos
por prédios e morros, por muros e árvores
por Caio Meira
09 maio 2007
Pensamento Popular
"O probrema é que as pessoa
a maioria, todas ela
é ingnorantis!"
com a colaboração de Fábio e Kika
a maioria, todas ela
é ingnorantis!"
com a colaboração de Fábio e Kika
04 maio 2007
Entrega
As marcas estão pelas paredes
Os justos dormem o sono que merecem
Conseqüências de uma noite infinda
Restos mortais de um ato extremo de amor
Por todos os cantos sentimentos espalhados
Amantes numa entrega que não parecia ter limites
Os justos dormem o sono que merecem
Conseqüências de uma noite infinda
Restos mortais de um ato extremo de amor
Por todos os cantos sentimentos espalhados
Amantes numa entrega que não parecia ter limites
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