O contra, o encontro, a contração
A era, o eros, a erosão
A fera, a fúria, o furacão
O como, o cosmo, a comunhão
A comunhão
O pré, a prece, a procissão
O pós, o póstumo, a possessão
A cor, a corte, a curtição
Amor, a morte, a continuação
A continuação
por Lenine
24 novembro 2009
18 novembro 2009
Cangote
Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem lembro
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar
por Céu
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem lembro
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar
por Céu
13 novembro 2009
Recordações
O que a gente faz com as recordações?
Música, revistas, livros
Presentes, poemas
O lugar onde tudo começou
O restaurante daquele jantar especial
Como apagar tudo isso?
O que fazer com as fotos nas paredes, no computador
No celular, mensagens dão conta de uma história que chegou ao fim
Difícil mudar os planos para a viagem nas férias,
O fim de semana prolongado,
A comemoração do aniversário,
O natal,
O ano novo.
O que fazer?
O que desfazer?
Até quando as lembranças devem ser cultivadas?
O que devemos guardar?
O que fazer com as lembranças que vão ficando empoeiradas
Na gaveta,
No armário.
Recordações que agora só servem para ocupar espaço
Na memória,
No coração.
por Márcio Guerra
03 novembro 2009
Sensações
Novas experiências e descobertas inesperadas
Amores que vêm e vão
Desencantos que se perdem com o tempo
E deixam a sensação que nada é para sempre
De resto, apenas a lembrança, a saudade
Que muitas vezes se esvaziam diante do presente
E tudo que parecia eterno vira pretérito, efêmero
Abrindo precedentes para novas sensações e expectativas
Que no futuro talvez se esvaeçam como no passado
E mais uma vez transforme tudo em simples recordações
por Márcio Guerra
Amores que vêm e vão
Desencantos que se perdem com o tempo
E deixam a sensação que nada é para sempre
De resto, apenas a lembrança, a saudade
Que muitas vezes se esvaziam diante do presente
E tudo que parecia eterno vira pretérito, efêmero
Abrindo precedentes para novas sensações e expectativas
Que no futuro talvez se esvaeçam como no passado
E mais uma vez transforme tudo em simples recordações
por Márcio Guerra
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