06 dezembro 2007

Por Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
(...)
Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Raíssa, vamo nessa!?!? Lá é bom que só!

4 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado, que claro que eu já conhecia esse poema, mais acho que ele só veio mesmo ter graça depois de ter compartilhado com vc... naquele dia.. naquela loucura de trabalho que a gente dividia.. surgiu a minha fala: sabe de uma coisa Márcio quero mas é ir embora pra parságada! Ai tu num instante acho que procurou no google e me mandou os versos completinhos.
E o momento ficou registrado.. e ontem passeando pelas comunidades no orkut quando eu vi, entrei, e em seguida deixei um recadim pra você!
Beijos, amei muito!
:****

betita disse...

de que horas sai o trem?

Márcio Guerra disse...

Raíssa, postei esse texto em sua homenagem. Lembranças e muita saudade daqueles dias...
Chêro.

Márcio Guerra disse...

Betita, o trem já tá na estação.
Tá chegando a hora...